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  • Foto do escritorJulia Melo

[Resenha] Fica por aqui, Augusto Alvarenga

Atualizado: 21 de jan. de 2020


O fim do caminho às vezes é um recomeço. É assim que a vida surpreende Murilo. Prestes a abrir mão de si mesmo, ele se sente desamparado e lidando com problemas que parecem pesados demais para continuar carregando. No topo de uma ponte, ele está no ponto emocional mais baixo que poderia alcançar, quando a rotina de Leandro resolve desviar o rumo e colocar os dois no mesmo trilho. Percebendo a importância de ser presente, Leandro resolve mostrar caminhos alternativos para qualquer destino, tentando despertar em Murilo a esperança de dias melhores, possibilidades e a certeza de uma ajuda brilhante em qualquer céu nublado.


 

98 páginas • Amazon • Classificação 5/5

 

Iniciar essa resenha é difícil, pela preocupação de usar os termos certos para todos os problemas que foram tratados ao longo da história, mas também por não saber ao certo como e o quê falar desse livro.


A primeira cena descrita no livro é o quase-suicídio de Murilo. Felizmente, tal ato não acontece, porque por acaso ou destino, surge Leandro, que ao se deparar com o menino, que até então só conhecia pelas fotos do Instagram e pelos corredores da Universidade Federal de Vento Ventaria, em cima da ponte chamo-o e insiste num contato, mesmo sem ter ideia do que Murilo fazia ali em cima.



O que Leandro não sabia é que seu simples grito seria de uma importância muito grande para a vida de Murilo, que havia escolhido por estar vivo mais um dia, e também na sua, que ganharia um novo amigo.


A partir deste encontro, os personagens começam a criar uma amizade, regadas de mensagens, músicas, almoços no Restaurante Universitário e muitos diálogos na cidade de Vento Ventania.



Conforme as páginas vão virando, eles vão se conhecendo e se entendendo, e mesmo sem saber muito bem o motivo, Leandro se sente na obrigação de estar ao lado do novo amigo, em todos os momentos e se coloca a disposição para ajudá-lo no que for preciso no processo difícil pelo o qual está passando.


A história é repleta de diálogos sobre compreensão, carinho e muito amor. A forma como Leandro se importa e quer o bem do Murilo é muito bonita, e nos emociona inúmeras vezes. O florescer de Murilo também é bonito como as luzes do dia. E ao longo do livro eu só conseguia ver o Augusto, o escritor.



Me permito dizer que conheço Augusto desde o lançamento de seus primeiros livros e por isso, sou uma das primeiras fãs. Tenho a alegria de acompanhar sua jornada na escrita e por vezes, na vida também. E sei que não teria pessoa melhor para escrever uma história como essa. Porque o Guto, é esse tipo de gente que se importa com os outros e faz de tudo para manter alguém por aqui, seja por meio das inúmeras palavras que saem da sua mente ou de um simples contato físico.


Guto, se você ler essa resenha, saiba que sou muito grata por mais um livro. Como sempre digo, é o meu escritor favorito. Fico muito feliz ao acompanhar seu crescimento, mesmo de longe, e ao mesmo tempo muito orgulhosa. Obrigada por me permitir vibrar com você aqui, do outro lado. E pela luz e os ventos de Vento Ventania - também conhecida como meu mais novo refúgio.


E importante lembrar: se você estiver passando por algo parecido ao do Murilo, existe o CVV (Centro de Valorização da Vida). Você pode entrar em contato com eles pelo número 188 ou pelo site www.cvv.org.br.

Você é muito importante e especial. Por favor, fique por aqui!

 

Sobre o autor

Augusto Alvarenga

Tem 22 anos e seis livros publicados – quatro próprios e duas antologias. Nascido em João Monlevade no interior de Minas, mora hoje em Belo Horizonte e é viciado em histórias – lidas, escritas, vistas ou contadas. Apaixonado por romances e por histórias encorajadoras, seu maior desejo é conseguir tocar, cada dia mais, o coração das pessoas com suas palavras e páginas…



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